Trabalhadores da Eletronuclear.
No próximo dia 22 de outubro – sexta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis – STIEPAR se reunirá com a Empresa, mais propriamente com a Diretoria Executiva, que atende ao solicitado pelo Sindicato em Ofício de 8 de setembro de 2021, sendo que o Sindicato também solicitou a presença da Eletrobras.
Na pauta solicitada pelo Stiepar, estão contemplados assuntos de interesse da Categoria e que necessitam de providências urgentes, eficientes e eficazes, pois já passa da hora da Empresa se livrar dos grilhões colocados pela Eletrobras e que só trazem procedimentos prejudiciais aos Trabalhadores como também para a própria Eletronuclear.
Abaixo listamos os temas que serão abordados e que já são de conhecimento da Empresa, que deverá apresentar soluções que esperamos ser no sentido de honrar definições que já entraram em decurso de prazo já há algum tempo.
- Perdas nas PLRs 2019 e 2020, temas que foram amplamente discutidos e que originaram a necessidade de demandas na Justiça;
- Acordos Coletivos de 2020 e 2021, que não foram firmados e que acarretaram a procura do TRT com formalização de Dissídio Econômico. Ação solicitada em comum acordo pelos Trabalhadores da Eletronuclear – Base Angra dos Reis e a Empresa Eletronuclear;
- Com a queda da CGPAR-23, quais serão os caminhos tomados pela Empresa, haja vista a situação dos Trabalhadores recém-contratados, que padecem com a falta do PMA que todos os Trabalhadores da Base têm direito;
- Retomada, agora com mais objetividade, das conversações e ações sobre o Plano de Cargos e Remunerações – PCR. Que a Diretoria proporcione condições para que o PCR seja revisto e corrigido;
- Definição dos critérios e modelo do Trabalho Remoto;
- Definir valor das indenizações oriundas dos gastos dos Trabalhadores em Trabalhos Remotos realizados, como também a cobertura de gastos futuros no exercício dessa atividade;
- Proporcionar a participação de um representante dos Trabalhadores no Comitê de Crise nos temas inerentes a Saúde, Segurança, Condições de Trabalho e Controles Internos sobre a Condução Sanitária da Empresa.
Os pontos elencados acima serão debatidos e o Sindicato espera que as definições aconteçam, pois os prejuízos estão há tempos se acumulando na conta dos Trabalhadores.
Dissidio Econômico!
Dando prosseguimento ao julgamento do Dissídio Econômico demandado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis – STIEPAR e concordado pela Eletronuclear, foi encerrada a fase das Considerações das Partes e do Ministério Público do Trabalho, sendo que o MPT não notificou ainda seu Parecer. A Eletronuclear foi a primeira parte que teve 10(dez) dias úteis para emitir suas ponderações, depois o Sindicato teve seus 10(dez) dias para replicar as colocações da Empresa e logo após, o MPT(Ministério Público do Trabalho) teve seu tempo para emitir seu parecer sobre o Tema.
Após as fases acima, o Dissídio foi encaminhado para o Relator, Desembargador Alexandre T. Freitas que executará a relatoria do Processo e emitirá o Relatório assim como seu voto, para logo em seguida ser enviado para a Seção Especializada em Dissídios Coletivos – SEDIC – Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – TRT/RJ, a quem caberá decidir sobre o Dissídio Coletivo demandado pelo Sindicato/Eletronuclear.
Através informação do seu Jurídico, o Sindicato estima que estas fases de Relatoria e Decisão demandem cerca de mais 30 dias. O STIEPAR entende que todos os procedimentos por parte dos Trabalhadores foram feitos e que a Justiça, através de suas decisões proporcionará aos Trabalhadores o resgate dos Direitos que foram suprimidos pelas Empresas Eletrobras/Eletronuclear.
Não custa nada, mais uma vez lembrarmos a Eletronuclear, que os Trabalhadores seguem firmemente com objetivo de conservar seus direitos e negociar, preferindo acreditar que a Empresa seja realmente uma Empresa de Ponta, pois seus Empregados estão no Patamar de Excelência, administrada por uma Diretoria de Ponta e não “uma simples Gerência da Eletrobras”.