Prezados Trabalhadores de Furnas e Eletronuclear, Ativos e Aposentados!

“No Brasil! Até o passado é incerto!”

Essa máxima popular está se materializando na Fundação Real Grandeza.

Após anos de contribuição e esperando termos uma aposentadoria segura, as incertezas trazidas pela privatização da Eletrobras e sua atual busca incessante pelo lucro, com a política de cortes em todas as áreas, atingindo diretamente seus empregados e as entidades de previdência e saúde a que estão vinculados, trazem graves riscos à FRG e aos seus participantes ativos, assistidos e pensionistas.

E nesse turbilhão de mudanças, os empregados da Eletronuclear oriundos de Furnas estão se preparando para defenderem suas reservas de poupança, constituídas junto ao plano de Benefício Definido da FRG e que são fundamentais para garantir um futuro seguro para suas famílias.

Em 27/05, o cinema de Praia Brava recebeu grande público interessado em assistir a palestra do consultor especialista em previdência complementar José Roberto Ferreira, professor da Fundação Getúlio Vargas, que discorreu sobre “O contexto da Previdência Complementar no Brasil”, focando também nos processos de cisão de planos de benefícios e seus riscos para os participantes.

Destacamos os seguintes pontos a serem observados:

– a VIABILIDADE econômica das EFPCs;
– a cisão de plano de benefício não é tema NORMATIZADO, embora previsto em lei;
– a CISÃO de um plano BD torna os planos resultantes mais susceptíveis a riscos atuariais;

Num processo de cisão precisamos estar atentos a:

– AVALIAÇÃO atuarial;
– SEGREGAÇÃO real de ativos;
– política de PRECIFICAÇÃO de ativos;
– transferência de GERENCIAMENTO.

São riscos para os participantes:

– a representação na estrutura de GOVERNANÇA de qualquer entidade que vier a receber nossos ativos;
– a alteração das COBERTURAS PREVIDENCIÁRIAS;
– recebimento de ativos de PIOR QUALIDADE;
– perdas financeiras decorrentes da REALIZAÇÃO DE ATIVOS;
– perdas econômicas devido a política de PRECIFICAÇÃO de ativos adotadas por uma nova entidade;
– a retirada de PATROCÍNIO.

Respondidos os questionamentos do público presente, sanadas as dúvidas, foi realizado um debate com os representantes das entidades que chegou as seguintes conclusões:

– a liderança das entidades é fundamental nessa luta;
– a clareza e precisão das informações devem ser respeitadas;
– precisamos contratar assessoria especializada, tanto no campo previdenciário quanto no jurídico;
– haverá uma assembleia, legalmente convocada pelas entidades representativas, para tirarmos um grupo de trabalho e definirmos um modelo de financiamento dessa luta.

Assim que recebermos as propostas de assessoria iremos convocar a assembleia para dar prosseguimento a luta em defesa de um futuro seguro.

Cabe também a cada um e a cada uma, participante ativo, assistido, pensionista, manter-se atento e mobilizado, reforçando a representação sindical, para que ao final de mais uma tentativa de transferir para os trabalhadores os custos e os riscos que não lhes cabem, possamos sair VITORIOSOS.

UNIDADE NA LUTA!!!!!!!!

STIEPAR, SINTEC, ASEN.

Um abraço a todos!