O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis – STIEPAR, fundado no dia 14 de fevereiro de 2008, não em ato festivo, mas sim mediante uma assembléia de 631 Trabalhadores Eletricitários, que com muito orgulho e emoção deram seu aval à Comissão Pró-sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis, que juntamente com estes empregados de Furnas, Eletronuclear e Ampla deram vida ao novo Sindicato.

Devemos dizer que a partir desta data, 14 de fevereiro de 2008, iniciou-se para os trabalhadores de Parati e Angra dos Reis, uma verdadeira “guerra”, para que a realidade do STIEPAR fosse sedimentada e acima de tudo que houvesse o reconhecimento por parte dos empregadores da área, que tinham nesta nova entidade um vislumbre de contraponto aos seus desmandos.

Inicialmente, após o nosso registro no Cartório do 2º Ofício de Angra dos Reis, ocasião que o sindicato passou a ser juridicamente constiuido. Tentamos de maneira pautada na lei, que a nossa instituição fosse reconhecida e passasse a exercer a defesa dos trabalhadores, que estavam formalmente representados por um sindicato, e de fato representados por outro sindicato. É um pouco complicado. Tínhamos atuando nas bases, um sindicato que não detinha em sua Carta Sindical os municípios de Parati e Angra dos Reis, e, um outro sindicato que através de “atos da internet” tinha as bases apostiladas em sua Carta Sindical, porém nem sabe onde fica Angra dos Reis e Parati. Para acabar com esta “complicação sindical”, é que foi criado o STIEPAR

Fizemos a nossa solicitação de registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, para que deste modo pudéssemos de maneira formal, conforme previsto em lei, atuar como representante legal e de fato dos trabalhadores eletricitários. Não foi fácil!

Em face da publicação de nossa pretensão no DOU (Diário Oficial da União), tivemos de imediato duas impugnações, uma do sindicato “sem lei” e outra do sindicato “da internet”, e só não tivemos mais duas impugnações, porque um outro sindicato foi convencido a não arrumar encrenca com a Categoria Eletricitária da Central Nuclear, e, a outra impugnação já nasceu morta, pois uma empresa não pode impugnar a criação de um sindicato de trabalhadores. Só faltava esta!

Devemos dizer que ultrapassamos uma verdadeira “pista de obstáculos”, pois só apareceram problemas em nosso caminho, as soluções foram acontecendo em razão da atuação de diretores do STIEPAR. Só não conseguimos falar com “Ele” (pessoalmente), mas falamos com Senadores, Deputados, Federações, Centrais Sindicais, e outras instituições, só obtendo o tradicional “eu vou ver o que posso fazer” .

Depois de muitas portas fechadas, finalmente o STIEPAR conseguiu uma reunião com a Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, com a pessoa do seu presidente, o nosso amigo Francisco Dal Prá, que de maneira transparente desde o primeiro momento, orientou e abriu portas para que pudéssemos conseguir o nosso registro no Ministério do Trabalho e Emprego. O companheiro Dal Prá, até hoje um incansável amigo do nosso sindicato, ainda nos ajuda com os nossos problemas.

Para que tudo pudesse acontecer de maneira célere, foi preciso que o companheiro Dal Prá fizesse uso da máquina política, associada ao movimento sindical através da Força Sindical, e o nosso patrono político Deputado Brizola Neto – PDT-RJ, que de maneira inteligente e rápida nos orientou junto ao MTE para que o sindicato alcançasse o êxito esperado, no que se refere à concessão do Registro Sindical, que aconteceu em 17 de julho de 2009, e com a entrega posterior feita pessoalmente, do diploma, pelo Excelentíssimo Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Que para o sindicato é motivo de grande orgulho.

Poderíamos aqui nos estender com outros aspectos inerentes à nossa constituição, porém entendemos que o STIEPAR é uma realidade e que temos orgulho da nossa instituição, e temos certeza que estamos atendendo além das expectativas aos interesses dos nossos associados e a todos os trabalhadores da Classe Eletricitária de Parati e Angra dos Reis.